
Há coisas que escrevemos, colocamos na gaveta e aí um dia escavamos e encontramos sentimento e as vezes até estranhamento, "eu escrevi isso?" Nossa! Aí vai:
Fiquei na margem
Procurando
Sentei na areia
Desenhei seu nome
O vento me enlaçou
Quis me levar
Meus dedos fincaram-se
Pedi para ficar e te esperar
A maré subiu, quis apagar seu nome
Não deixei
Como fusão, trouxe cada grão para o meu corpo
Deitei a espera da noite
Vieram as estrelas
Quem sabe em uma delas
Você viria
O cansaço me trouxe sono
Estava sozinha?
No meio da escuridão
Você velava meu sono
E em meus sonhos te dizia
"Sabia que você viria".
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