quarta-feira, janeiro 23, 2008

E Agora?! MENINA!

Fiz outro ultrasson na segunda-feira, ver o nenezinho e confirmar o sexo do bebê.Desde que fiquei grávida, nunca tive uma predileção, a preocupação sempre ao fazer um ultrasson era saber se estava tudo bem. No ultrasson que chamam de morfológico, super importante para detectar imperfeições, o doutor disse que havia 70% de chance de ser menino, ok, ok, seria uma novidade, tanto para mim, quanto para o papai, já que eu filha única de uma pequena família só de mulheres, ele o filho único, criado em em meio há 5 irmãs. Fiquei tranqüila, menino é meio digamos "largado", (não que fosse deixar né (rs))pelo menos é a idéia de que o menino não é tão necessário se preocupar com a educação. Só me preocupava olhar as lojas e ver tão pouca criatividade para os pequenos,uma loja quase que inteira de vestidinhos, inclusive com direito a uma seção completa da boneca mais sem "noção" do mundo, será que vocês imaginam qual é, só mencionando que ela é mais fina que um palito de dentes...(rs)!!E lá no cantinho as mesmas camisetas, as mesmas bermudas. Perguntei para o papai, por que é assim?ele disse, basta você ver, quantas vezes minha sobrinha de 1 ano trocou de roupa (3 vezes em umas 3 horas) e um menino troca,se bobear ele fica com a mesma roupa a semana inteira.
Bom voltando ao último ultrasson, o doutor diz, preparados, para saber o sexo e para as compras. Sim, sim. Lá vai ele: "Um pontinho aqui em cima, outro no meio e outro abaixo, eu pensando: " Menino". E ele: MENINA? Han, MENINA??? Sim... Ai ai, não estou entendendo mais nada.
Agora parece que tudo muda, o cuidado e preocupação no meu coração ficou bem maior,não tem como não fazer transferência eu não querero que ela seja "bobinha" como a mãe, chorona como a mãe, introvertida como a mãe! Comentei com o papai dela, inclusive, que queria quela fosse extrovertida como ele: Me perguntou: Por que? Pra que ela não sofra. E ele me disse, E você acha que os extrovertidos não sofrem?? .Enfim não quero que ela chore, que ela sofra e como não permitir isso, nunca??A alegria de esperar pelo bebê permanece...muita, muita!

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Janela da Alma

Assisti à esse documentário que teve alguns depoimentos que falaram comigo. Uso óculos desde que me dou conta de ser gente, segundo minha ficha no Setor de Oftalmologia da Santa Casa, desde os 3 anos de idade. Nasci estrábica, no início meus olhinhos ficavam pra dentro, fiz uma cirurgia, muitos tampões, muitos exercícios, muita choradeira, se há um cheiro que nunca vou me esquecer é o de esparadrapo, que agonia,era como um asfixiamento,um olho tampado, feito pirata. Era muita briga, minha mãe sempre diendo "Não dorme".Tente ficar com um dos seus olhos tampados, assistir tv, andar por aí feito ET, ou mesmo a ler um livro.
No documentário há 2 pessoas que falam sobre a sua luta com o estrabismo e o problema de visão. Uma cineasta canadense, que se sentia um animalzinho rejeitado,principalmente, por sua mãe e sentia que todos olhavam para ela, "arreparando", o seu "defeito". Isso a atormentou por tantos anos e parece que ainda a atormenta, até o dia que fez sua cirurgia e ficou tudo certinho. No entanto, apenas ela se deu conta que algo havia mudado, as outras pessoas nem notaram.
Daí vem outro depoimento, do grande músico Hermeto Pascoal, que desde criança, tem problemas sérios de visão e um estrabismo bem forte. Mas nada disso, o impediu de ser um grande músico, inclusive, um grande maestro não quis aceitá-lo como aluno devido a seu problema de visão, mas isso não o impediu de prosseguir com seus estudos por conta própria.
Meu estrabismo voltou na vista direita, agora o olhinho está se voltando para fora, isso me incomoda, tento disfarçar,até pensei fazer cirurgia mas não tive coragem. Vi uma entrevista de Elis Regina em que ela dizia que as pessoas a achavam metidas por não olhar nos olhos e ela disse que esse era o modo de disfarçar seu estrabismo, não fixando os olhos, para não notarem o "detalhe".
Bom, falando de estrabismo, lembro-me de Patativa do Assaré que tem um poema em que ele diz mais ou menos assim, Zarolho, ou estrábico, é como ter um olho pro céu e outro pro inferno.
De repente é isso aí!!!

terça-feira, janeiro 01, 2008

Reinações de Narizinho



Ganhei no Natal um Vale Livro/cd da Livraria Cultura. Para quem ama livros e CD's como eu é ganhar ouro! Mas também são tantas opções que fica difícil no final de escolher. Resolvi que ia comprar algo pro bebê. Muitas opções, aliás caríssimas, como estimular a leitura do spequenos com o preço lá nas alturas. Vejo então que Reinações de Narizinho foi reeditado, não tive dúvida, comprei. O bebê vai demorar um pouquinho para lê-lo, quero contar as histórinhas pra ele e fico pensando, será que ele vai amar os livros como a gente ama também? Não sei não sei. Em casa não havia livros, vi algumas vezesminha mãe lendo, mas eu achei meu caminho meio que sozinha, adorava ir à Biblioteca Infantil que tinha perto de casa, talvez por meu temperamento ensimesmado, lá eu me encontrava. Amava Agatha Christie.Bem, Reinações de Narizinho será mais um dos livros do bebê. Ah, estou lendo e amando, relembrar aqueles tempo de Sítio do Picapau Amarelo, D. Benta, Narizinho, a boneca Emília, está sendo muito gostoso reviver essa parte de minha infância.
Comprei também mais 2 CD's; Mozart for Babies, que é muito fofo, sãomelodias de Mozar mas em formato tipo caixinha de música e Bethovem for babies que é piano. Eita, já pensou se ele for roqueiro!!! (rs)!
Tem nada não!! A gente pensa milhões de coisas, acho que isso é natural.

De conselhos

Dizem que quando seestá grávida não deve se dar muito ouvidos para o que as pessoas dizem. Mas não tem jeito, eu quero ouvir, eu quero pesar as coisas.
Tenho sentido muito enjôo, ai, é muito ruim essa sensação de que a qualquer momento você coloca tudo para fora e não vai ou vai. E aí te dizem, "Já está acabando, ésó nos 3 primeiros meses" e quando menos se espera dizem " Eu, tiveenjôo a gravidez inteira, ou então. "Eu nem sei o que é enjôo". Daí te falam: "Você vaicontinuar trabalhando? Puxa, como você irá fazer para cuidar do bebê? " Vocêvai colocar na escolinha o dia inteiro? Não é maltratar muito o bebê? "Ai, qu eparei de trabalhar, os primeiros anos são essenciais" E aí você sente um enorme peso na consciência. Mas aí vem alguém e te diz. "A melhor coisa que fiz, foi colocar meu bebê período integral na escolinha" TEnho tempo, para cuidar das coisas, ela aprende tanto..." Tenho consciência que tudo é uma questão de ponderação, nem tanto à lua, nem tanto ao sol, mas que bae certas inseguranças ah batem. Queria conciliar um trabalho de prazer e aomesmo tempo, ter tempo para cuidar do meu bebê.E não tem jeito a gente pensa na nossa própria educação.
Quando pequena, minha mãe, por ter que trabalhar para me sustentar, achar alguém parame cuidar foi seu grande dilema. Minha avó, vinha de Minas ficava um bom tempo com a gente, mas quando batia ocansaço e a saudade de lá, não pensava 2 vezes e ia embora. Na primeira vez, minha mãe me levou para uma casa de uma senhora que cuidava de crianças, ela morava na Casa Verde, nós nos Campos Elíseos, ficaria lá a semana toda eminha mãe me veria nas folgas, detalhe, eu deveria ter um pouco mais de 1 ano. Minha mãe gostou do local, tinha outras crianças. Hoje fico pensando e se fosse sequestrada ou sumissem comigo para sempre, mas são medos modernos digamos...(rs), naquela época parece que isso era comum, pois não existiam creches. Fiquei apenas 1 dia, pois não parava de chorar. Minha mãe achou quenão me acostumei por causa do monte de cachorros que tinha lá, voltei, totalmente traumatizada, não conseguia dormir, quando ia adormecendo, simplesmente acordava aos berros. Acreditei por muito tempo que talvez fossem os cachorros "latidores", que tivessem me assustado, hoje já me disseram que não, e acho que também não foi os pobres cachorrinhos. Teve a tia Luiza, essa foi minha segunda mãe. Minha mãe procurou meu pai e disse para ele o que iriam fazer, bom meu pai foi para o seu divã, o boteco da esquina e lá tinha um amigo o Tio Serafim, ele lhe contou o que estava acontecendo e ele mui "gentilmente" disse, "Leva, ela lá para casa" Minha esposa, adora criança, e láfomos nós de mala e cuia sem avisar tia Luiza e ela me recebeu, juntamente com seus 2 filhos, na época adolescentes, Angela e Toninho, com todo carinho e por lá morei um bom tempo, fui amada e querida por eles, Tia Luiza, tinha que me contar historinhas e me pmostrar os patinhos para comer,a Angela adorava me dar banho e assim fui ficando e minha mãe se enciumando, pois já estava chamando A Tia Luiza de mãe. E assim mais uma vez minha avó, voltou, mais uma temporada até ir morar um tempo com meu pai, mas aí é outra história, porque esse post, tá ficando muito longo.
Enfim, penso que aos poucos eu irei aprendendo, só que a gente sempre quer fazer o melhor para o nosso filho!!E é tão difícil!

Terminando, começando!

Pois é, mas um fim de ano, mais expectativas e as pessoas trocando desejos, sonhando, colocando roupas para esperar o Novo Ano, novos compromissos assumidos para o próximo ano. Tudo símbolo não é? Porque começar a gente as vezes começa no meio do ano, ou mesmo no finzinho ou não se escolhe data.
Mas nossos corações sempre tem querenças, desejos, sonhos!
E é bom porque nos impulsiona, nos coloca para frente.
E quando vai terminando a gente vai sentindo uma nostalgia, aquela boa que sente saudade dos bons momentos ou aquela que faz a gente pensar: "Hum, preciso melhorar", ou mesmo porque deixamos certas pessoas no meio do caminho, um amigo, uma pessoa querida.
E a vida prossegue. A bíblia diz que para Deus não há datas prederteminadas como a gente conta os dias, ele já conhece o início e o fim da história de cada um. Seria como um abrire fechar de olhos nosso.E assim a vida prossegue como disse o Apóstolo Paulo em Coríntios 13 "Hoje olhamos como um espelho, mas logo veremos face a face"
Venha 2008, venha cheio de Esperança e Alegria para o Mundo!