segunda-feira, outubro 22, 2007

ROSSINI HITS


O grande dia está chegando, uma Ópera que chiques!
Muito trabalho, muito stresss, muito cansaço, mas uma satisfação imensa, de estar cantando com amigos, de ter a oportunidade de aprender muita coisa, de ter que desenvolver mais a voz, conhecer gente nova.
Então, agora só falta os Amigos por lá, para verem o resultado e experimentarem um pedacinho do coração e carinho de cada um dos participantes, principalmente dos alunos como eu!!!
O espetáculo Rossini Hits. Trata-se de
uma homenagem ao maior compositor de óperas bufas (cômicas),
Gioachino Antonio Rossini. Esta apresentação terá alguns personagens
como Figaro (Barbeiro de Sevilha); Cinderela (da ópera homônima);
Mustafá (A Italiana em Argel); Parmenione (A ocasião faz o ladrão),
Fiorilla (o Turco na Itália), entre outros e será interpretada por
artistas amadores (alunos do Centro Experimental de Música) e profissionais.
Texto e direção geral: Alvise Camozzi.
Direção Musical: Thiago Cury.(75min).
Teatro Sesc Anchieta - SESC CONSOLAÇÃO (320 lugares). Rua Doutor Vila Nova, 245, Consolação, 3234-3000. Quinta (25) a sábado (27), 21h; domingo (28), 19h. Grátis. Ingressos distribuídos uma hora antes.

quarta-feira, outubro 17, 2007

Esperança


Hoje eu trago poesia, abro minha bolsa, sangro meu coração e então vejo palavras.
O sol entre as nuvens cinzas e pesadas luta querendo brilhar.
Talvez ao final da tarde...Esperança.
Esperança

Mário Quintana


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Mãe é tudo!

Ontem eu cantei, mas tenho noção que não foi das minhas melhores "performances" (Rs). Tremia, minha voz tremia, tava morrendo de vergonha.E claro a insatisfação ao final foi terrível.Nem dormi direito. A ressaca pós apresentação está demais.Hoje canto de novo, quero que seja melhor. Aí claro, mãe é para essas coisas, pra gente chorar. Minha mãe não é muito fã de cantoria não. Até hoje ela é meio reticente quanto a isso, até entendo, sendo prática do jeito que ela é, o "trem" tem que se mover, vozinha, essas coisas é só pra passar o tempo, tanto que outro dia comentei com ela que o médico havia me recomendado que fizesse exercícios aeróbicos e ela já lascou, "então, larga esse negócio de canto e vai dançar". Mas eu gosto de cantar, será que não dá para fazer as duas coisas? Pois é. Mas mãe é tudo não é? Hoje chorava as pitangas de que não tinha cantado muito bem e ela me disse: "Hoje vai ser melhor, o que você tem que fazer é deixar sair primeiro do coração".
Não sei se ela tem consciência, mas acho que ela está começando a entender porque gosto de cantar, e pensei, realmente, antes de tudo tem que sair do meu coração.
Mãe você é tudo pra mim, mesmo braba, eu te amo!

quarta-feira, outubro 03, 2007

Tudo sempre igual...será?

"Todo o dia ela faz tudo sempre igual, me sacode as 6 horas da manhã".
Quem não tem a sensação de fazer tudo igual, o relógio que toca no mesmo horário e a gente que faz aqueles minutinhos que vão nos custar tão caro, afinal "time is money", levantar descabelada ( eu levanto...), só não as atrizes da globo sempre chiquérrimas e belas e já maquiladas ou maquiadas (rs). Prefiro ser descabelada e com aquele andar preguiçoso, que ao abrir a porta do guarda-roupa para escolher a roupa do dia recebe uma "enxurrada" de roupas, me afogo nelas e então, vou colocar essa, passada rápida de ferro que as vezes pode causar cicatrizes, pois é, a doida aqui já passou roupa no próprio corpo.
Algumas bolachas ou uma fatia de pão, correria e mais um dia.
E penso, tudo igual? Nem sempre, pois, os olhos, podem ver, os ouvidos, ouvir, a boca, dizer, as mãos pra fazer, para acalentar, pra receber, os braços abraçar, os pés para caminhar.
Os caminhos nem sempre são os mesmos, apesar de passarmos pelas mesmas ruas. O pensamento sempre voa.
Viver é assim um igual cheio de surpresas.Assim vejo.

terça-feira, outubro 02, 2007

Kalanchoe


Flores, portas, portões, que trazem a primavera!
Primavera, qu efloresce no coração e transporta pra bem longe!Longe, longe...
Parada no caixa do supermercado, numa noite fria, seguro 2 potes de yogourte, bolachas para comer no Metrô, é bom para passar o tempo e a fila não anda.
Meu sbraços doem e quero minha cama. E olho para a máquina registradora e lá está um vasinho, pequeno, e a florzinha, colorindo, no meio de tanta "poluição" visual. É pequena, mas consegue ser grande a mim, meus olhos saltam, meu coração pula.
E ela lá amarela, Kalanchoe, é uma planta de origem africana, dizem que é o símbolo da fortuna e da felicidade.
Passo minhas compras, coloco nas sacolas e sigo para o Metrô. E ela fica lá, alguém sim há de levá-la. Senão para casa, pelo menos na memória!