terça-feira, janeiro 01, 2008

De conselhos

Dizem que quando seestá grávida não deve se dar muito ouvidos para o que as pessoas dizem. Mas não tem jeito, eu quero ouvir, eu quero pesar as coisas.
Tenho sentido muito enjôo, ai, é muito ruim essa sensação de que a qualquer momento você coloca tudo para fora e não vai ou vai. E aí te dizem, "Já está acabando, ésó nos 3 primeiros meses" e quando menos se espera dizem " Eu, tiveenjôo a gravidez inteira, ou então. "Eu nem sei o que é enjôo". Daí te falam: "Você vaicontinuar trabalhando? Puxa, como você irá fazer para cuidar do bebê? " Vocêvai colocar na escolinha o dia inteiro? Não é maltratar muito o bebê? "Ai, qu eparei de trabalhar, os primeiros anos são essenciais" E aí você sente um enorme peso na consciência. Mas aí vem alguém e te diz. "A melhor coisa que fiz, foi colocar meu bebê período integral na escolinha" TEnho tempo, para cuidar das coisas, ela aprende tanto..." Tenho consciência que tudo é uma questão de ponderação, nem tanto à lua, nem tanto ao sol, mas que bae certas inseguranças ah batem. Queria conciliar um trabalho de prazer e aomesmo tempo, ter tempo para cuidar do meu bebê.E não tem jeito a gente pensa na nossa própria educação.
Quando pequena, minha mãe, por ter que trabalhar para me sustentar, achar alguém parame cuidar foi seu grande dilema. Minha avó, vinha de Minas ficava um bom tempo com a gente, mas quando batia ocansaço e a saudade de lá, não pensava 2 vezes e ia embora. Na primeira vez, minha mãe me levou para uma casa de uma senhora que cuidava de crianças, ela morava na Casa Verde, nós nos Campos Elíseos, ficaria lá a semana toda eminha mãe me veria nas folgas, detalhe, eu deveria ter um pouco mais de 1 ano. Minha mãe gostou do local, tinha outras crianças. Hoje fico pensando e se fosse sequestrada ou sumissem comigo para sempre, mas são medos modernos digamos...(rs), naquela época parece que isso era comum, pois não existiam creches. Fiquei apenas 1 dia, pois não parava de chorar. Minha mãe achou quenão me acostumei por causa do monte de cachorros que tinha lá, voltei, totalmente traumatizada, não conseguia dormir, quando ia adormecendo, simplesmente acordava aos berros. Acreditei por muito tempo que talvez fossem os cachorros "latidores", que tivessem me assustado, hoje já me disseram que não, e acho que também não foi os pobres cachorrinhos. Teve a tia Luiza, essa foi minha segunda mãe. Minha mãe procurou meu pai e disse para ele o que iriam fazer, bom meu pai foi para o seu divã, o boteco da esquina e lá tinha um amigo o Tio Serafim, ele lhe contou o que estava acontecendo e ele mui "gentilmente" disse, "Leva, ela lá para casa" Minha esposa, adora criança, e láfomos nós de mala e cuia sem avisar tia Luiza e ela me recebeu, juntamente com seus 2 filhos, na época adolescentes, Angela e Toninho, com todo carinho e por lá morei um bom tempo, fui amada e querida por eles, Tia Luiza, tinha que me contar historinhas e me pmostrar os patinhos para comer,a Angela adorava me dar banho e assim fui ficando e minha mãe se enciumando, pois já estava chamando A Tia Luiza de mãe. E assim mais uma vez minha avó, voltou, mais uma temporada até ir morar um tempo com meu pai, mas aí é outra história, porque esse post, tá ficando muito longo.
Enfim, penso que aos poucos eu irei aprendendo, só que a gente sempre quer fazer o melhor para o nosso filho!!E é tão difícil!

Um comentário:

Anônimo disse...

Conselho de quem nunca teve filho:

www.mothern.blogspot.com

Vai no Livro de Visitas que tem sempre uma dica legal.
Beijos e parabéns!