domingo, outubro 09, 2005

De querença em querença!

Que quero eu,
Já não sei,
De repente
Lá dentro
tudo tão obscuro
tão sem rumo
Aqui fora
ando com medo
Te tudo,
o que faço eu
eu me cobro
os outros me cobram
Eu só queria
Poder me assentar
E chorar até
Me acabar.
Até as lágrimas
Não terem mais água

Ouço padre Zezinho e um pouco ele me diz tudo, tudo,
O filho pródigo
Filosofia não me deu felicidade,
explicação não explicou oque eu te fiz.
Eu tinha tudo ao meu redor
saúde, paz e tanto amor
e mesmo assim não soube ser feliz

Minha casa é a casa do Senhor
Minha casa é a casa do Senhor

Eu me afastei porque pensei ser meu direito
usar daquilo que era meu como escolhi
Eu tinha tudo ao meu redor
e Deus me dava o seu amor
e mesmo assim meu Deus eu não ouvi

Imaginei saber de tudo e fui descrente
contra meu Deus ouvi falar e me calei
Não eu não fui um bom cristão
pois fiz ao mundo concessão
e sem notar, de Deus me envergonhei

Igual ao filho que partiu naquela história,
felicidade longe dele eu não achei.
Filosofia não me deu
aquela paz que vem de Deus
ao meu Senhor agora eu voltarei

então agora vou me calar,
principalmente dentro de mim
quero crer que Jesus Cristo
sabe o que pode vir
eu agora, choro,
quero tanto tanto, meu amigo,
sincero pra lhe dizer todas as minhas preocupações
e ouvir sim queria muito ouvir sua voz,
das tantas vezes que me deitei em seu colo,
ah bem queria,
De querença em querença,
as vezes eu não queria nenhuma delas
apebas o silêncio, a paz!

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